sábado, 31 de dezembro de 2011

Marilyn Manson - Dogma





"Queimem as bruxas, queimem as bruxas, não perca tempo costurando seus pontos
Queimem as bruxas, queimem as bruxas
Boa é a coisa que te favorece, ruim é o sabor da sua alma
Você não pode tranquilizar todas as coisas que você odeia
Queimem as pontes, queimem as pontes, não perca tempo costurando seus pontos
Queimem as pontes, queimem as pontes
Boa é a coisa que te favorece, ruim é o sabor da sua alma
Eu não preciso de seu ódio, eu decido meu destino
Você não pode tranquilizar todas as coisas que você odeia"



Música, Marilyn Manson - Dogma

sábado, 24 de dezembro de 2011

Croatoan

Os ingleses precisavam fundar assentamentos se quisessem manter a posse sobre essas terras. Mas pense o quanto isso era difícil, se hoje tudo em matéria de informação e viagens é uma coisa rápida, nesse séculos as viagens demoravam meses. E para voltar a um determinado local poderia se levar meses, anos, e imagine se houvesse uma guerra ou piratas atrapalhando.

Os ingleses, para demarcar território, mandaram colonos para o Novo Mundo. Esse primeiro assentamento inglês era composto apenas por homens. Nada de mulheres ou crianças. Eles ficaram lá por algum tempo, mas devido à falta de condições e depois de enfrentar vários invernos rigorosos, eles resolveram voltar para a Inglaterra, abandonando o local. O capitão Francis Drake , que estava passando pelo Novo Mundo, deu uma carona para eles em seu navio.

Mas os ingleses não desistiram. Em 26 de abril de 1587 dois barcos partiram, um com colonos e outro com suprimentos. Dessa vez, eles levaram mulheres e crianças porque eles realmente queriam estabelecer uma colônia permanente. Eles chegaram lá e reconstruíram as casas que foram deixadas pelos antigos colonos e que já estavam tomadas pelo mato.

Nesse meio tempo, no dia 18 de agosto, nasce a neta do governador, Virginia Dare, a primeira criança a nascer em solo americano. Na verdade seria a primeira criança americana de origem inglesa, e nem poderíamos dizer que seria a primeira de descendência européia porque os vikings já haviam estado no Novo Mundo.

Após alguns dias, mais precisamente no dia 27 de agosto, o governador John White voltou à Inglaterra a pedido dos colonos, pois eles queriam que ele intercedesse pela colônia, buscando ajuda e suprimentos. Mesmo relutante, talvez em abandonar a filha e neta, ele partiu.

Mas quando chegou na Grã Bretanha eles não pode mais voltar, os ingleses tinham sido atacados pela “Armada Invencível” do rei Felipe II da Espanha e a guerra impediu qualquer tentativa de voltar ao Novo Mundo.

Muitos anos depois, ele retornou em 1.590, a única coisa que ele encontrou foi a cidade vazia, totalmente tomada pelo mato, coisas espalhadas pelo chão. Ninguém. Nem corpos, nem sangue. Nada. Somente uma palavra escrita em um tronco de árvore, “Croatoan”.

O estranho desaparecimento e a palavra Croatoan deram origem à muitas e muitas lendas. No imaginário norte-americano eles foram todos abduzidos ou levados por alguma coisa e com certeza seria uma coisa maligna. Durante os 15 em que eles permaneceram no lugar, diz no livro que eles ouviram muitas coisas estranha na cidade, vozes, gritos e até assobios no meio da floresta... e nada além disso se sabe.




Texto, Autor Desconhecido (www.sobrenatural.org).
Fontes, Croatoan.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

The 69 Eyes - Lost Boys

Alguns pés abaixo...



"(Nada vai te fazer parar)
Você quer arrasar
(Todo mundo sabe que você está perdido)
A luz da manhã machuca seus olhos
Mas há outra coisa
Nada realmente importa
Atrás das sombras de tristeza
Garotos cegos nunca mentem
Mas há outra coisa
Nada realmente importa
Atrás das sombras de tristeza
Porque no fim
Você está apenas renascido
Você quer arrasar
Nada vai te fazer parar
E nada vai te deter
Todo mundo sabe que você está perdido na noite, meu caro
Garotos perdidos
Nós estamos mortos até o escuro
Mas há outra coisa
Nada realmente importa
Atrás das sombras de tristeza
Você diz...
Que você quer viver como eu
Mas há outra coisa
Nada realmente importa
Atrás das sombras de tristeza
Porque no fim
Você está apenas renascido
Você quer arrasar
Nada vai te fazer parar
E nada vai te deter
Todo mundo sabe que você está perdido na noite
meu caro,garotos perdidos
Nada vai te fazer parar
E nada vai te deter
Todo mundo sabe que você está perdido na noite
meu caro,garotos perdidos
Você quer arrasar
Nada vai te fazer parar
E nada vai te deter
Todo mundo sabe que você está perdido na noite
meu caro,garotos perdidos
Nada vai te fazer parar
E nada vai te deter
Todo mundo sabe que você está perdido na noite
meu caro,garotos perdidos
Nada vai te fazer parar
E nada vai te deter
Todo mundo sabe que você está perdido na noite
meu caro,garotos perdidos
(Nada vai te fazer parar)garotos perdidos
(Todos sabem que está perdido)garotos perdidos"




Música, The 69 Eyes - Lost Boys 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Cacos #2

Sorrisos bem colocados proliferam tristeza...
Quebrar vidros vale mais do que contar cacos...
Enganar si mesmo é mais fracasso do que mentira...
Fechar os olhos não é válido quando o sol está próximo...
Esperanças valem mais quando estão mortas...
Se fingir de morto leva ao óbito...


Texto, Ítalo A. C. Freire (Escriba Odiado)

domingo, 11 de dezembro de 2011

Mães Invisíveis

Ínicio do seculo XX, as mães queriam tirar fotos com seus filhos, porém não desejavam apareçer nas fotos, então elas se escondiam atraz de panos que faziam parte do cenário.





 


sexta-feira, 8 de julho de 2011

The Misfits - Astro Zombies




"Oh, tudo que eu desejo saber 
Tudo que eu quero
Com só um toque de minha mão em chamas 
Eu envio meus zumbis do espaço para estuprar a terra
Principal ordem, exterminar 
A raça humana inteira
E seu rosto pinga em uma pilha de carne 
E então seu coração, coração bate
Ele bombeia até a morte 
Principal ordem, exterminar 
Qualquer coisa que ainda sobrevive
Tudo que eu quis dizer
E tudo que eu tenho que fazer 
Para quem eu faria isso? 
Hey, eu ou você 
Tudo que eu quis dizer 
E tudo que eu tenho que fazer 
Para quem eu faria isso? 
Hey, eu ou você
Oh, tudo que eu quero saber
Tudo que eu quero
Com só um toque de minha mão em chamas
Eu vou viver minha vida para destruir seu mundo 
Principal ordem, exterminar 
Toda a maldita raça humana
E seu rosto pinga em uma pilha de carne 
E então seu coração, coração bate
Ele bombeia até a morte
Principal ordem, exterminar 
Todo o maldito lugar
Tudo que eu quis dizer 
E tudo que eu tenho que fazer 
Para quem eu faria isso?
Hey, eu ou você
Tudo que eu quis dizer
E tudo que eu tenho que fazer
Para quem eu faria isso?
Hey, eu ou você
Oh, tudo que eu quero saber
Tudo que eu quero saber 
Tudo que eu quero saber 
Tudo que eu quero oh 
"




Música, The Misfits - Astro Zombies

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Síndrome de Cotard

“Estou morta. Não sou nada. Nunca serei nada. Estou completamente morta. Sou uma morta-viva; meu corpo é apenas poeira. Logo minhas pernas não me carregarão mais... Meus pulmões são de um cadáver. Podem me radiografar que não encontrarão nada. Dentro do meu corpo há apenas pó. Sou um cadáver que anda para que ninguém me enterre... Não há mais dinheiro para me enterrar. É preciso me jogar na vala comum. Sou um cadáver que anda, uma morta-viva, uma morta que ressuscitou três vezes. Sou imortal... sou um cadáver grávido. Ando para alimentar o bebê, que também está morto. Engravidaram um cadáver... e eu estou muito, muito gorda.”

 Tais palavras sairam da boca de uma paciente do psiquiatra francês Jules Cotard (1840-1889), síndrome de cotard, delírio de cotard, delírio niilista ou de negação, é uma patologia neuropsiquiátrica no qual a pessoa afetada acredita estar morta, tal patologia foi apresentada a Société Médico-psychologique (Sociedade Médico-psicológica) pelo neurologista francês na sua obra "Du délire hypochondriaque dans une forme grave de la mélancolie auxieuse", (Do delírio hiponcondríaco sob uma forma grave de melancolia ansiosa).

A crença na própria morte é muito forte e isso faz com que a pessoa acredita não ter sangue, não ter orgãos, não necessitar de alimentos e de água, ser somente poeira caminhando sobre o mundo. Diz poder sentir os vermes caminhando sobre o seu corpo e consegue descrever em detalhes a hora e a situação de sua própria morte. A comunicação com as outras pessoas e rompida assim como o ato de se higienizar, se alguem tentar contrariar sua morte o "morto" em questão irá retribuir e afirmar que este outro também já faleceu, porém não sabe. Em estados avançados o doente nega a existência do mundo e também a sua, em casos mais leves pode manifestar-se  sentimentos de angústia e desespero.

Quando alguem acredita que morreu confere a si mesmo o status de imortalidade, porém neste caso deixa te ser um previlégio e se torna um tormento, pois o seu corpo será designada a caminhar pela terra durante toda a eternidade em um estado pútrido já falecido e incapaz de se comunicar, alimentar, viver...

O tratamento para tal enformo é feito à base de antidepressivos tricíclicos, serotoninérgicos, juntamento com sessões de terapia eletroconvulsiva.


Texto, Ítalo A. C. Freire.
ImagenAndrea Ebert.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Cacos #1

Em uma ciranda onde existem tantas desgraças.
Meus passos se desenrolam de maneira complexa.
O arrependimento o qual bate em minha porta.
Faz-me relembrar das flores que um dia destruí.
Os pássaros presentes no jardim logo à frente.
Embora desejem liberdade estão limitados ao céu.


Texto, Ítalo A. C. Freire (Escriba Odiado)

domingo, 3 de julho de 2011

Bauhaus - She's In Parties






"Linhas de aprendizagem na chuva.
Efeitos especiais por Loonatik e bebidas.
A cena do cemiterio.
Os anos dourados.
Ela está nas festas.
Está na lata.
Beijo congelado enquadrado na tela.
Cabeças quentes sob asas silenciosas.
Sujeitos caem no chão cortante do quarto.
Olham com gosto a queda na porta cortante do quarto.
Ela está em partes.
Está na lata.
Linhas de aprendizagem na chuva.
Efeitos especiais por Loonatik e bebidas.
Quadro congelado, o beijo na tela, as cabeças quentes, as luzes e o poder.
Isto é óbvio.
Ela está nas festas.
Está na lata.
Linhas quentes sob uma chuva rufante.
Suportes de cigarro em ação.
Diálogo dublado, agora aqui um obstáculo.
Ela está atuando sua reação.
Ela está nas festas.
Está na lata."


Música, Bauhaus - She's In Parties.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Rise Against - Make It Stop (September's Children)




"Woah, woah.
Bang bang, cada vez mais próximo da morte, como uma respiração exalada,
Se foi para sempre.
Isso parece justamente como ontem, como eu perdi as chamas vermelhas?
Levante de volta, os dias que deixamos.
Nós enfrentamos essa tempestade amarga juntos.
Colocado de joelhos ele chorou,
Mas em seus pés, ele morreu.
Qual deus poderia amaldiçoar um coração?
E qual deus nos separou?
Qual deus poderia fazer isso parar?
Deixe isto terminar.
Dezoito anos empurrados para o abismo.
Ele veio para isso,
Um passo de imponderabilidade.
Cantando caminho abaixo
Woah, woah.
Bang bang das paredes do armário,
As salas de aula,
A espingarda está carregada.
Empurre-me e eu empurrarei de volta.
Eu não pergunto mais, eu exijo.
De uma nação sob Deus,
Eu sinto esse amor como um estimulador de gado.
Nascido livre, mas ainda assim eles odeiam.
Me chateie, eu não posso mudar.
É sempre mais escuro antes de amanhecer.
Então, fique acordado comigo, vamos provar que eles estão errados.
Faça isso parar.
Deixe isto terminar,
Dezoito anos empurrados para o abismo.
Ele veio para isso,
Um passo de imponderabilidade.
Cantando caminho abaixo
Woah, woah.
O rio frio lavou-o para longe,
Mas como poderíamos esquecer.
Encontro velas, mas não suas chamas.
E muito sangue voou do pulso,
Das crianças envergonhadas por aquelas que elas escolheram beijar.
Quem vai aparecer para parar o sangramento?
Nós estamos vindo,
Insistindo em uma batida diferente, yeah.
Uma nova canção.
Woah, woah.
Woah, woah.
Woah, woah."


Homofobia, preconceito, poder sobre a carne.
Isto vai melhorar, pois podemos fazer isto parar.
Conheçam o projeto It Gets Better.



Música, Rise Against - Make It Stop (Semptember's Children)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A Condessa Elizabeth Bathory

A Condessa Elizabeth Bathory (Erzsebet Báthory, do original), foi uma das mulheres mais perversas e sanguinárias que a humanidade já conheceu. Os relatos sobre ela ultrapassam a fronteira da lenda e a rotulam através dos tempos como A Condessa de Sangue.

Nascida em 1560, filha de pais de famílias aristocráticas da Hungria, Elizabeth cresceu numa época em que as forças turcas conquistaram a maior parte do território Húngaro, sendo campo de batalhas entre Turquia e Áustria. Vários autores consideram esse o grande motivo de todo o seu sadismo, já que conviveu com todo o tipo de atrocidades quando criança, vendo inclusive suas irmãs sendo violentadas e mortas por rebeldes em um ataque ao seu castelo. Ainda durante sua infância, ficou sujeita à doenças repentinas acompanhadas por uma intensa ira e comportamento incontrolável, além de ataques epiléticos. Teve uma ótima educação, inclusive sendo excepcional pela sua inteligência. Falava fluentemente húngaro, latim e alemão. Embora capaz de cometer todo tipo de atrocidade, ela tinha pleno controle de suas faculdades mentais.

Aos 14 anos engravidou de um camponês, e como estava noiva do Conde Ferenc Nadasdy, fugiu para não complicar o casamento futuro; que ocorreu em maio de 1575. Seu marido era um oficial do exército que, dentre os turcos, ganhou fama de ser cruel. Nos raros momentos em que não se encontrava em campanha de batalha, ensinava a Elizabeth algumas torturas em seus criados indisciplinados, mas não tinha conhecimentos da matança que acontecia na sua ausência por ação de sua amada esposa.

Quando adulta, Elizabeth tornou-se uma das mais belas aristocratas. Quem em sua presença se encontrava, não podia imaginar que por trás daquela atraente mulher, havia um mórbido prazer em ver o sofrimento alheio. Num período em que o comportamento cruel e arbitrário dos que mantinham o poder para com os criados era algo comum, o nível de crueldade de Elizabeth era notório. Ela não apenas punia os que infringiam seus regulamentos, como também encontrava motivos para aplicar punições e se deleitava na tortura e na morte de suas vítimas; muito além do que seus contemporâneos poderiam aceitar. Elizabeth enfiava agulhas embaixo das unhas de seus criados. Certa vez, num acesso de raiva, chegou a abrir a mandíbula de uma serva até que os cantos da boca se rasgassem. Ganhou a fama de ser "vampira" por morder e dilacerar a carne de suas criadas. Há relatos de que numa certa ocasião, uma de suas criadas puxou seu cabelo acidentalmente aos escová-los. Tomada por uma ira incontrolável, Bathory a espancou até a morte. Dessa forma, ao espirrar o sangue em sua mão, se encantou em vê-lo clarear sua pele depois de seco. Daí vem a lenda de que a Condessa se banhava em sangue para permanecer jovem eternamente.

Acompanhando a Condessa nestas ações macabras, estavam um servo chamado apenas de Ficzko, Helena Jo, a ama dos seus filhos, Dorothea Szentos (também chamada de Dorka) e Katarina Beneczky, uma lavadeira que a Condessa acolheu mais tarde na sua sanguinária carreira.

Nos primeiros dez anos, Elizabeth e Ferenc não tiveram filhos pela constante ausência do Conde. Por volta de 1585, Elizabeth deu à luz uma menina que chamou de Anna. Nos nove anos seguintes, deu à luz a Ursula e Katherina. Em 1598, nasceu o seu primeiro filho, Paul. A julgar pelas cartas que escreveu aos parentes, Elizabeth era uma boa mãe e esposa, o que não era de surpreender; visto que os nobres costumavam tratar a sua família imediata de maneira muito diferente dos criados mais baixos e classes de camponeses.

Um dos divertimentos que Elizabeth cultivava durante a ausência do conde, era visitar a sua tia Klara Bathory. Bissexual assumida e muito rica e poderosa, Klara tinha sempre muitas raparigas disponíveis para ambas "brincarem".

Em 1604 seu marido morreu e ela se mudou para Viena. Desse ponto em diante, conta a história que seus atos tornaram-se cada vez mais pavorosos e depravados. Arranjou uma parceira para suas atividades, uma misteriosa mulher de nome Anna Darvulia (suposta amante), que lhe ensinou novas técnicas de torturas e se tornou ativa nos sádicos banhos de sangue. Durante o inverno, a Condessa jogava suas criadas na neve e as banhava com água fria, congelando-as até a morte. Na versão da tortura para o verão, deixava a vítima amarrada banhada em mel, para os insetos devorarem-na viva. Marcava as criadas mais indisciplinadas com ferro quente no rosto ou em lugares sensíveis, e chegou a incendiar os pêlos pubianos de algumas delas. Em seu porão, mandou fazer uma jaula onde a vítima fosse torturada pouco a pouco, erguendo-a de encontro a estacas afiadas. Gostava dos gritos de desespero e sentia mais prazer quando o sangue banhava todo seu rosto e roupas, tendo que ir limpar-se para continuar o ato.
 
Quando a saúde de Darvulia piorou em 1609 e não mais continuou como cúmplice, Elizabeth começou a cometer muitos deslizes. Deixava corpos aos arredores de sua moradia, chamando atenção dos moradores e autoridades. Com sua fama, nenhuma criada queria lhe servir e ela não mais limitou seus ataques às suas servas, chegando a matar uma jovem moça da nobreza e encobrir o fato alegando suicídio.

As investigações sobre os assassinatos cometidos pela Condessa começaram em 1610. Foi uma excelente oportunidade para a Coroa que, há algum tempo, tinha a intenção de confiscar as terras por motivos de dívida de seu finado marido. Assim, em dezembro de 1610 foi presa e julgada. Em janeiro do ano seguinte foi apresentada como prova, anotações escritas por Elizabeth, onde contava com aproximadamente 650 nomes de vítimas mortas pela acusada. Seus cúmplices foram condenados à morte e a Condessa de Bathory à prisão perpétua. Foi presa num aposento em seu próprio castelo, do qual não havia portas nem janelas, só uma pequena abertura para passagem de ar e comida.

Ficou presa até sua morte em 21 de agosto de 1614. Foi sepultada nas terras de Bathory, em Ecsed. O seu corpo deveria ter sido enterrado na igreja da cidade de Csejthe, mas os habitantes acharam repugnante a idéia de ter a "Infame Senhora" sepultada na cidade.

Até hoje, o nome Erzsebet Báthory é sinônimo de beleza e maldade para os povos de toda a Europa.

Texto, Spectrum.