sexta-feira, 8 de julho de 2011

The Misfits - Astro Zombies




"Oh, tudo que eu desejo saber 
Tudo que eu quero
Com só um toque de minha mão em chamas 
Eu envio meus zumbis do espaço para estuprar a terra
Principal ordem, exterminar 
A raça humana inteira
E seu rosto pinga em uma pilha de carne 
E então seu coração, coração bate
Ele bombeia até a morte 
Principal ordem, exterminar 
Qualquer coisa que ainda sobrevive
Tudo que eu quis dizer
E tudo que eu tenho que fazer 
Para quem eu faria isso? 
Hey, eu ou você 
Tudo que eu quis dizer 
E tudo que eu tenho que fazer 
Para quem eu faria isso? 
Hey, eu ou você
Oh, tudo que eu quero saber
Tudo que eu quero
Com só um toque de minha mão em chamas
Eu vou viver minha vida para destruir seu mundo 
Principal ordem, exterminar 
Toda a maldita raça humana
E seu rosto pinga em uma pilha de carne 
E então seu coração, coração bate
Ele bombeia até a morte
Principal ordem, exterminar 
Todo o maldito lugar
Tudo que eu quis dizer 
E tudo que eu tenho que fazer 
Para quem eu faria isso?
Hey, eu ou você
Tudo que eu quis dizer
E tudo que eu tenho que fazer
Para quem eu faria isso?
Hey, eu ou você
Oh, tudo que eu quero saber
Tudo que eu quero saber 
Tudo que eu quero saber 
Tudo que eu quero oh 
"




Música, The Misfits - Astro Zombies

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Síndrome de Cotard

“Estou morta. Não sou nada. Nunca serei nada. Estou completamente morta. Sou uma morta-viva; meu corpo é apenas poeira. Logo minhas pernas não me carregarão mais... Meus pulmões são de um cadáver. Podem me radiografar que não encontrarão nada. Dentro do meu corpo há apenas pó. Sou um cadáver que anda para que ninguém me enterre... Não há mais dinheiro para me enterrar. É preciso me jogar na vala comum. Sou um cadáver que anda, uma morta-viva, uma morta que ressuscitou três vezes. Sou imortal... sou um cadáver grávido. Ando para alimentar o bebê, que também está morto. Engravidaram um cadáver... e eu estou muito, muito gorda.”

 Tais palavras sairam da boca de uma paciente do psiquiatra francês Jules Cotard (1840-1889), síndrome de cotard, delírio de cotard, delírio niilista ou de negação, é uma patologia neuropsiquiátrica no qual a pessoa afetada acredita estar morta, tal patologia foi apresentada a Société Médico-psychologique (Sociedade Médico-psicológica) pelo neurologista francês na sua obra "Du délire hypochondriaque dans une forme grave de la mélancolie auxieuse", (Do delírio hiponcondríaco sob uma forma grave de melancolia ansiosa).

A crença na própria morte é muito forte e isso faz com que a pessoa acredita não ter sangue, não ter orgãos, não necessitar de alimentos e de água, ser somente poeira caminhando sobre o mundo. Diz poder sentir os vermes caminhando sobre o seu corpo e consegue descrever em detalhes a hora e a situação de sua própria morte. A comunicação com as outras pessoas e rompida assim como o ato de se higienizar, se alguem tentar contrariar sua morte o "morto" em questão irá retribuir e afirmar que este outro também já faleceu, porém não sabe. Em estados avançados o doente nega a existência do mundo e também a sua, em casos mais leves pode manifestar-se  sentimentos de angústia e desespero.

Quando alguem acredita que morreu confere a si mesmo o status de imortalidade, porém neste caso deixa te ser um previlégio e se torna um tormento, pois o seu corpo será designada a caminhar pela terra durante toda a eternidade em um estado pútrido já falecido e incapaz de se comunicar, alimentar, viver...

O tratamento para tal enformo é feito à base de antidepressivos tricíclicos, serotoninérgicos, juntamento com sessões de terapia eletroconvulsiva.


Texto, Ítalo A. C. Freire.
ImagenAndrea Ebert.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Cacos #1

Em uma ciranda onde existem tantas desgraças.
Meus passos se desenrolam de maneira complexa.
O arrependimento o qual bate em minha porta.
Faz-me relembrar das flores que um dia destruí.
Os pássaros presentes no jardim logo à frente.
Embora desejem liberdade estão limitados ao céu.


Texto, Ítalo A. C. Freire (Escriba Odiado)

domingo, 3 de julho de 2011

Bauhaus - She's In Parties






"Linhas de aprendizagem na chuva.
Efeitos especiais por Loonatik e bebidas.
A cena do cemiterio.
Os anos dourados.
Ela está nas festas.
Está na lata.
Beijo congelado enquadrado na tela.
Cabeças quentes sob asas silenciosas.
Sujeitos caem no chão cortante do quarto.
Olham com gosto a queda na porta cortante do quarto.
Ela está em partes.
Está na lata.
Linhas de aprendizagem na chuva.
Efeitos especiais por Loonatik e bebidas.
Quadro congelado, o beijo na tela, as cabeças quentes, as luzes e o poder.
Isto é óbvio.
Ela está nas festas.
Está na lata.
Linhas quentes sob uma chuva rufante.
Suportes de cigarro em ação.
Diálogo dublado, agora aqui um obstáculo.
Ela está atuando sua reação.
Ela está nas festas.
Está na lata."


Música, Bauhaus - She's In Parties.